Um soldado sul-coreano monta guarda na vila de Panmunjom, dentro da zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias, Coreia do Sul, 7 de fevereiro de 2023. REUTERS FILE PHOTO

SEUL – A Coreia do Sul disse na terça-feira que algumas visitas à Zona Desmilitarizada (DMZ) entre as duas Coreias serão reiniciadas para convidados selecionados pela primeira vez desde que foram suspensas depois que um soldado dos EUA cruzou a fronteira há quatro meses.

As excursões à DMZ, que são populares entre os turistas estrangeiros, foram interrompidas depois que o soldado Travis King, do Exército dos EUA, cruzou a fronteira para a Coreia do Norte em julho, durante uma excursão. Mais tarde, ele foi devolvido pelo Norte e retornou aos Estados Unidos, onde enfrenta acusações.

Uma visita acontecerá na quarta-feira, com a participação de pessoas ligadas ao Ministério da Unificação da Coreia do Sul, embora as visitas para o público em geral permaneçam suspensas, disse o ministério, que cuida dos assuntos intercoreanos.

Esses passeios especiais, com a participação de 20 pessoas, acontecerão três vezes ao dia, quatro vezes por semana, informou.

A retomada ocorre depois que o ministério da unificação se reuniu com o comandante do Comando das Nações Unidas (UNC), general Paul LaCamera, na segunda-feira para discutir o fortalecimento da cooperação, disse o ministério.

“Trabalharemos para retomar as visitas gerais depois de analisar minuciosamente todas as questões, incluindo a segurança do público, com o Comando das Nações Unidas”, disse o ministério em comunicado.

A UNC liderada pelos EUA é uma força militar multinacional e supervisiona os assuntos na DMZ fortemente fortificada entre as duas Coreias, que permanecem tecnicamente em guerra.

A UNC suspendeu indefinidamente todas as visitas à aldeia fortemente controlada de Panmunjom, conhecida formalmente como Área de Segurança Conjunta (JSA), após a travessia não autorizada de King.

Antes do incidente, os turistas que procuravam aproximar-se do autoritário e recluso Norte visitavam regularmente a JSA – um conjunto de edifícios que acolheu conversações inter-coreanas e onde tropas de ambos os lados ficam quase cara a cara.


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